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A CIDADE
Nome da Cidade: Piracanjuba
Piracanjuba
Desde a descoberta de ouro em Santa Cruz de Goiás, as terras onde atualmente se situa Piracanjuba também foram, gradativamente, ocupadas. A primeira estrada goiana saía de São Paulo, passando por Santa Cruz de Goiás até Pirenópolis, chegando à Cidade de Goiás.
Por sesmaria a terra foi sendo distribuída, vindo primeiramente pela região que dá acesso a Santa Cruz de Goiás e, em seguida, pela região que da acesso à Bela Vista de Goiás que antigamente era pertencente ao distrito de Bonfim (Silvânia).
Na década de 1820 todas as terras pertencentes ao atual município de Piracanjuba estavam ocupadas e as pessoas resolviam seus problemas relacionados à compra de querosene, arame, pregos, sal, pagamento de impostos ou venda de carne seca, milho, feijão e arroz em Silvânia (Bomfim), Santa Cruz de Goiás ou em Ipameri.
Era comum nesse período existirem fazendas à beira das estradas que proporcionava refeições ou hospedagem a preços, que segundo relato dos viajantes da época, elevados. No entanto, Pouso Alto (Piracanjuba) não recebeu esse nome devido ser um ponto de hospedagem. A fazenda de Francisco José Pinheiro é que tinha esse nome e em 1831 pede a construção do orago à Nossa Senhora da Abadia por suas custas. Com o tempo as pessoas se habituaram a relacionar o pequeno lugarejo que se formava com o nome da fazenda.
Não podemos atribuir a formação do lugarejo somente à construção do orago, pois a ocupação urbana de Campinas a partir de 1810 e a epidemia de varíola (bexiga) em Meia Ponte (Pirenópolis) no ano de 1811 fizeram com que as pessoas mudassem sua trajetória de viagem, aumentando o fluxo de pessoas na região. É a associação desses fatores que dão condições da formação do núcleo urbano em Pouso Alto: 1) As terras da região ocupadas; 2) Surgimento de um ponto de referência (o orago); 3) Aumento do fluxo de pessoas e; 4) Fim da extração de ouro em Santa Cruz de Goiás.
A população de Pouso Alto (Piracanjuba) foi formada na sua maioria por mineiros, paulistas e negros escravos provenientes da mineração em Santa Cruz de Goiás. As pessoas que vinham residir nas terras que formam o município tinham a intenção de permanência, pois vemos que as casas eram muito bem feitas, atendendo o código de postura de 1836, que determinava que as casas da vila voltas para a rua deveriam ser alinhadas, rebocadas e caiadas (pintadas com cal). Além do atendimento desses critérios, as casas em algumas fazendas eram grandes ou com dois pisos (sobrados) e ainda com eira e beira.
A técnica de cozimento e fabricação das telhas coloniais, em Pouso Alto, eram rudimentares e irregulares, fazendo surgir o mito que eram feitas nas coxas dos escravos que chegou a representar 9% da população de Pouso Alto entre os anos de 1836 a 1840. Por isso, atualmente, quando alguém quer falar que algo está mau feito diz que foi “feito nas coxas”.
A lei provincial nº 21 de 22 de novembro de 1855 determinou a criação do distrito de Pouso Alto, pegando parte do distrito de Santa Cruz de Goiás e Bomfim. Na mesma data a igreja católica determina a criação da 31ª freguesia, surgindo a paróquia Nosa Senhora da Abadia. Em 18 de novembro de 1886 pela lei provincial número 786 fomos elevados à categoria de cidade com o nome de Piracanjuba. Eram distritos pertencentes a Piracanjuba, o distrito de Santo Antônio das Crimpas (Cromínia) e São Sebastião do atolador (Mairipotada).
No ano de 1889, Oscar Leal passa por Pouso Alto, pega um foto do largo da igreja e publica em seu livro. Podemos ver que a igreja estava localizada onde hoje é o chafariz representado pelo peixe Piracanjuba, vemos, também, as casas alinhadas onde está a atual casa paroquial e hotel dos viajantes. A artista plástica e poetisa Lídia Arantes pintou a fotografia dada a Oscar Leal.
O Município de Piracanjuba é novamente nominado de Pouso Alto pela lei nº 312 de 29 de junho de 1907, voltando a ser nominado Piracanjuba pelo decreto-lei nº 8.305 de 31 de dezembro de 1943.
Campo Limpo (Professor Jamil Sáfady) foi formado a partir da construção de um campo de futebol em 1942, que pela proximidade com a rodovia e o desenvolvimento do espiritismo na localidade foi elevado à categoria de distrito de Piracanjuba pela lei 8.111 de 14 de maio de 1976, sendo emancipado pela lei nº 11.404 de 16 de janeiro de 1991.
Os distritos de Santo Antônio das Crimpas (Cromínia) e São Sebastião do Atolador (Mairipotaba) foram emancipados pela lei nº 897 e lei nº899 de 12 de novembro de 1953, respectivamente. Recebendo as nominações atuais: Cromínia e Mairipotaba.
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